O horário de verão foi adotado no Brasil de forma intermitente desde 1931, com o objetivo principal de economizar energia elétrica ao aproveitar melhor a luz natural. No entanto, desde 2019, a medida está suspensa, após estudos do Ministério de Minas e Energia apontarem que o impacto sobre o consumo de eletricidade havia se tornado irrelevante diante de mudanças nos hábitos da população e da maior presença de aparelhos de ar-condicionado, que aumentam a demanda justamente nos horários mais quentes do dia.
Nos últimos anos, o tema voltou a ser debatido. De um lado, setores do turismo e do comércio defendem o retorno, argumentando que o horário estendido beneficia a economia e promove mais lazer para a população. De outro, especialistas em energia e saúde destacam que os ganhos no consumo são pequenos e que a mudança de rotina pode causar efeitos negativos na saúde, como distúrbios do sono e aumento do estresse.
O governo federal tem reiterado que o retorno do horário de verão só será considerado em caso de necessidade real para aliviar a pressão sobre o sistema elétrico. Segundo o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), não há risco de sobrecarga até, pelo menos, 2026. Isso reduz a urgência de uma medida emergencial.
Apesar de rumores sobre sua volta em 2025, o Ministério de Minas e Energia já esclareceu que não há decisão oficial. O tema continua em avaliação e segue dividido entre os que veem nele um estímulo econômico e os que apontam impactos negativos e pouca eficiência energética.
Conclusão: Por ora, o horário de verão permanece suspenso, mas a discussão segue viva no Brasil, refletindo diferentes interesses econômicos, sociais e de saúde.
