Iniciado em 2007, a transposição do São Francisco já custou ao Tesouro Nacional mais de R$ 12 bilhões, o Projeto de Integração de Bacias, apelidado de Transposição, está na UTI da irresponsabilidade do Poder Público, segundo disse ontem, o engenheiro eletrônico José Carlos Braga, que trabalhou no Ministério da Integração Nacional ao tempo em que o projeto foi elaborado.
Vários erros técnicos que causaram alguns acidentes durante e depois da execução do projeto, um dos quais, o rompimento da tubulação da barragem do Jati, quase provocou uma tragédia.
Erosão de um trecho do Canal Norte, erros técnicos somaram-se desentendimentos que ainda persistem entre os governos dos estados beneficiários do projeto – Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará – e o hoje denominado Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MDR).
Esses governos tentam entender de como será dividido o custo de operação e manutenção dos canais Norte e Leste do empreendimento.
Esse custo, só com o consumo de energia elétrica do Canal Norte que irão beneficiar os estados do Ceará, Paraíba e o Rio Grande do Norte é calculado em R$ 300 milhões por ano.
Há indicações de que R$ 100 milhões desse total caberá ao estado do Ceará, cujo governo ainda não foi convencido da veracidade desses números.
O Projeto São Francisco está suspenso desde outubro do ano passado. Felizmente a situação está amenizada graças as fortes chuvas que estão caindo na região neste ano de 2023.
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