Três pessoas foram autuadas por passarem cédulas falsas em uma loja em Bezerros, no Agreste pernambucano. As prisões aconteceram após o dono de um restaurante chamado Polícia Militar (PM) suspeitar de um bilhete que uma mulher tentava trocar em seu estabelecimento. O primeiro-ministro encontrou 95 notas falsas de 50 USD (um total de R$ 750,00) no veículo próximo ao local onde a nota falsa foi tentada a ser passada.
A mulher, uma costureira de 20 anos, não tem antecedentes criminais. Ele estava acompanhado de um homem de 21 anos (servente de pedreiro), que já havia sido preso por furto e cumpre pena na Funase há mais de dois anos, e outro homem, blogueiro com mais de 250 mil seguidores no Instagram e 1,2 um milhão de seguidores no YouTube (tem ficha criminal - foi preso por drogas). Esses três são de Caruaru, que fica perto de Bezerros.
O blogueiro disse em seus interrogatórios que recebeu as notas falsas pela
Internet por meio de um aplicativo de mensagens. Disse também que recebia as contas do correio onde morava, e pagou R$ 1.000 (mil reais) por R$ 5.000 (cinco mil) notas falsas. Afirmou ainda que resolveu chamar dois amigos para entregar as contas porque não teve coragem de pagar a eles R$ 1.200 (mil e duzentos) reais. No final, ele disse, decidiu fazer tal projeto apenas porque tinha que pagar a pensão da filha e ajudar no aniversário dela. As prisões aconteceram no dia 18, por volta das 1h.
A Polícia Federal, que conduz o andamento do caso, divulgou as prisões apenas no sábado (23), porque uma nova prisão era possível, mas não aconteceu. O processo judicial foi instaurado pela Polícia Federal, que autuou o trio em flagrante pelo crime do art. 289 do Código Penal (emissão de carta falsa). Se condenados, eles podem ser sentenciados a 3 a 12 anos de prisão, além de multa.
Os reclusos já cumpriram penas de prisão, tendo sido confirmada a prisão preventiva do blogueiro que obteve as cédulas. Ele foi encaminhado ao Presídio Juiz Plácido de Souza, onde está à disposição da Justiça Federal. Um casal (uma costureira e um servente de pedreiro) foi liberado e responde livremente ao processo.
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