Por se tratar de uma das regiões com menor índice de chuvas, o agreste de Pernambuco no semiárido do nordeste, tem em média três meses de chuvas por ano, ocorrendo até chuvas inferiores por recorrentes períodos de maiores de estiagem, agravados em decorrência do aquecimento global e os eventos mais recentes como "El Niño e La Niña".
Um dos maiores desafios para cidades que estão nessa região é a oferta de água nas torneiras para quase um milhão de pessoas. É muito comum a utilização de caminhão pipa para abastecer as casas e comércio. Desta forma, as casas dessas regiões terem como regra a instalação de reservatórios subterrâneos, as populares cisternas.
E após alguns anos de estiagem o ano de 2023 já apresenta boas precipitações de chuvas como as que ocorreram no último dia 18 de março, onde diversas ruas da cidade de Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste, registraram pontos de alagamento por causa das chuvas. O município foi um dos que mais choverem 24 horas e aparece em terceiro lugar no levantamento realizado pela Agência Pernambucana de Águas e Clima (Apac), com 117,57mm.
Apesar dos transtornos alguns moradores conseguiram encher suas cisternas, mas é bom ficar atento pois água das chuvas capitadas dos telhados se não tratada pode causar doenças principalmente de pele. Mas é possível tratar com ingredientes dentro de de nossas casa. Para saber quanto de cloro ou água sanitária deve ser coloca na cisterna são necessários 2 gotas para cada mil litros. Se seu reservatório tem 10 mil litros é só usar a seguinte regra: "Capacidade da cisterna" X 0,20 / 1.000.
Vamos tomar como exemplo um reservatório de dez mil litros, logo;
10.000 x 0,20 /1000 = 2. Nesse exemplo 2 litros devem ser despejados no reservatório.
Importante lembrar que após a utilização do cloro ou água sanitária, seja esperado trinta minutos para uso.
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