Lollapalooza 2015: do luxo à lama em dois dias nos bastidores do festival




       Os dois dias do Lollapalooza 2015, realizado neste fim de semana no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, foram muito além dos palcos e das atrações musicais. Fora deles, muitas águas rolaram, inclusive as da chuva que desabou no domingo e do esgoto que corria a céu aberto na descida do lounge. De lá de cima, os VIPs não sentiam o odor do lamaçal formado ao lado dos banheiros químicos, enfrentados por quem transitava de um palco a outro. Para os reis do camarote, comidas e bebidas liberadas, com direito chope, vódca, uísque com energético e vira-vira de tequila. Do lado de fora, o público formava fila para ganhar um copo de cerveja (vazio) de um dos patrocionadores.


Segundo a organização, 136 mil pessoas estiveram no festival, sendo 66 mil no primeiro dia e 70 mil (lotação máxima) no segundo.

A grandiosidade do evento, entretanto, também dificultou a organização e a mobilidade. Era muito difícil conseguir uma informação sobre deslocamento ou localização com as dezenas de voluntários com o colete "posso ajudar?". Dificilmente ajudava.

A segurança foi reforçada após a primeira noite, na qual um grupo grande conseguiu invadir um dos portões de entrada à pista de acesso ao lounge VIP, após o show do Bastille no palco Axe. Uma multidão de pessoas com pulseirinhas de todas as cores forçou passagem e conseguiu romper a barreira de segurança por alguns momentos. Na segunda noite, muita gente foi barrada, mesmo quem estava credenciado, inclusive a atriz Samara Felippo.

A informação é de que havia muitos artistas lá dentro, que queriam beber à vontade no lounge, longe dos flashes. Na primeira noite, a atriz Mariana Ximenes já havia causado alvoroço entre os fãs.

Se do lado de fora havia uma tenda com redes de balanço, o curralzinho VIP de dois andares tinha mesas de pingue-pongue e totó, pimball, manicure, shiatsu, estúdio de tatuagens e barberia. Houve quem fez barba, cabelo e bigode. No primeiro piso, rolou até showzinho de pole dance improvisado da professora mineira Babi de Lima na madrugada de domingo.

Fonte: O Globo

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